terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Um tanto bem maior!


O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai,

Um sorriso por ingresso
Falta assunto, falta acesso
Talento traduzido em cédula
E a cédula tronco é a cédula mãe solteira.

Acordes em oferta, cordel em promoção
A Prosa presa em papel de bala
Música rara em liquidação.

(E quando o nó cegar

Deixa desatar em nós,

Solta a prosa presa

A Luz acesa

Lá se dorme um Sol em mim menor!!)

O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai,

A porcentagem e o versorifa, tarifa e refrão
Talento provado em papel moeda
Poesia metamorfoseada em cifrão.

Meu museu em obras, obras em leilão
Atalhos, retalhos, sobras
A matemática da arte em papel de pão.


Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior!!!

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