O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai,
Um sorriso por ingresso
Falta assunto, falta acesso
Talento traduzido em cédula
E a cédula tronco é a cédula mãe solteira.
Acordes em oferta, cordel em promoção
A Prosa presa em papel de bala
Música rara em liquidação.
(E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós,
Solta a prosa presa
A Luz acesa
Lá se dorme um Sol em mim menor!!)
O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai,
A porcentagem e o versorifa, tarifa e refrão
Talento provado em papel moeda
Poesia metamorfoseada em cifrão.
Meu museu em obras, obras em leilão
Atalhos, retalhos, sobras
A matemática da arte em papel de pão.
Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior!!!
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