Gosto muito de ler a coluna do Juremir. Acho uma pessoa inteligente, e sem frescura, coisas importantes que me atraem num escritor.
A alguns anos atrás até fui tomar aulas com ele na faculdade. Comecei a cadeira de crítica da mídia. O homem me desmontou. Tranquei a cadeira em poucas semanas. Enfim, águas passadas, ainda o admiro.
Apesar disso, não sou muito de comentar seus textos, acho que o jeito como ele escreve bate em cada um de um jeito, e por costume meio de irmã mais velha, acho ruim impor minha interpretação. Cada um que pense e julgue com seu cérebro.
Mas os dois últimos textos que li na coluna no CP, principalmente por serem dois temas polêmicos que a maioria das pessoas se esquiva de escrever sobre, me motivaram a comentar.
Acho muito importante debater a questão dos animais,a violencia contra eles, a castração, os animais de rua, as doenças transmitidas pelos animais, a violencia dos animais para com os humanos, e etc..
Mas assim como o Juremir, já sofri com situações totalmente ridiculas, e acho absurdo as pessoas defensoras dos direitos dos animais acharem que todos tem que gostar de receber lambida na cara de bichos estranhos e nojentos. Acho que os animais tem que ser respeitados, como qualquer ser. E ponto. Deu pra bola. Acima disso é frescura. Além do mais, temos que ser sincermos e saber que muitas pessoas que ficam "afetadas", cheias de dengos e tratam como filhos os bichos de estimação são pessoas que os usam como verdadeiros "sacos de carinho", e isso por diversos motivos, e cada pessoa tem as carencias que tem, e não precisamos julgar.
Mas é muito irritante ir visitar alguém e ser recebido com um pulo no colo, uma lambida no rosto, e ter que ouvir:"não se preocupa, é mansinho". Poxa, não me importa se é mansinho, apenas não quero interagir com ele!
O outro tema que ele abordou de uma forma que veio ao encontro do que eu penso é o tabagismo, e acho que ele disse tudo! Parei de fumar a um ano, depois de fumar 8 anos. Foi dificil, mas o que mais me motivou foi me dar conta que continuando a fumar eu provavelmente teria só mais uns 30, 35 anos de vida, em função de histórico de cancer e efizema na família.
Agora, depois de toda essa dificuldade, inclusive de me dar conta da idiotice que estava fazendo, e fazer a autocrítica, ter que aturar fumaça na cara dentro de espaços públicos, como as vezes vejo, é o fim da picada!
Acho que as pessoas ainda não aprenderam a respeitar nem humanos nem animais, e talvez estejamos trilhando um caminho mais longo do que imaginávamos comparado com outros países. Quem sabe um dia....
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