Anteontem, 11 de agosto, foi o dia do estudante.
Pouco lembrado pelos próprios estudantes, passou meio sem ser percebido.
Acho muito triste ver que os maiores interessados em aproveitar uma data história para colocar em pauta na sociedade temas e lutas estudantis, os estudantes, não o façam, nem tenham interesse em faze-lo.
É o velho-atual discurso do individualismo, do faça-você-mesmo, e do esforço pessoal acima das conquistas coletivas...blábláblá...nada mais interessante para as classes dominantes do que amortizar a quase natural rebeldia jovem.
Eu e alguns companheiros do PSOL, acompanhados do candidato a Dep. Estadual pelo PSOL, Roberto Robaina, estivemos na data fazendo mobilização em frente ao colégio Julinho, históricamente o centro das lutas estudantis de POA, hoje um tanto apatico, e inclusive onde iniciaram na política pessoas como Luciana Genro, o próprio Roberto, e minha amada mãe, Carla Kunze, que participou da primeira gestão de grêmio do julinho pós ditadura, junto com minha madrinha, Neka.
Foi pesaroso ver que nenhumdos estudantes sabia da data.
Mas afinal, o que é que anda fazendo o grêmio estudantil do julinho?
Fica a dúvida.
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