Sexta-feira passada, o Dep. Fed. Ivan Valente esteve em POA, e assisti uma palestra dele com o professor Paulo Brack, da UFRGS, a respeito da mudança do Código Florestal.
Este tema, apesar de muitissimo importante, tanto no debate de como ampliar a defesa do meio ambiente, quanto em relação a proposta de Aldo Rebelo para o novo código, não está sendo discutido com a população, e é impressindível que os movimentos sociais de todas as áreas e esferas se familiarizem do debate, pois as consequencias da aprovação da proposta de Aldo Rebelo não se restringirão aos espaços rurais, mas também afetarão nossas vidas de diversas formas até mesmo na área urbana.
"O novo Código Florestal tornou-se polêmico por propor um corte na proteção ambiental do país. Anistia para quem cometeu infrações ambientais, isenção de pequenas propriedades de refazerem as reservas desmatadas, redução da faixa mínima de mata ciliar que deve ser preservada à beira de cursos d’água, estão entre as medidas. Proíbe novos desmatamentos por um prazo de cinco anos, algo difícil de cumprir uma vez que a política do fato consumado (tipo: “desmataê, que depois a gente muda a lei e perdoa tudo”) já mostrou que é o forte por aqui. Na toada atual, o novo Código deve ser aprovado, não com o texto do relator Aldo Rebelo, mas com uma solução negociada – o que, tudo indica, será péssimo mesmo assim. Por exemplo, sabe as metas de redução de emissão de gases causadores de efeito estufa, alardeadas pelo país lá fora? Então, vão para o beleléu."
(trecho do sítio http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/depois-do-codigo-florestal-a-clt.html)
Para quem serve o novo Código Florestal?
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